segunda-feira, 29 de dezembro de 2008


Queridos amigos,

sempre vejo esse vídeo para minimizar meu apego ao ego.

Com carinho,

http://br.youtube.com/watch?v=EjpSa7umAd8&feature=related
Caminhemos, pois.
Sem começo nem fim. Além do nascer e do morrer. Eterno transformar. Podemos nós, pequenos seres humanos, direcionar a transformação.
Já há alguns anos caminhamos juntos. Como tem sido agradável encontrar outros tantos companheiros, irmãos e irmãs, parceiros deste caminhar de Cultura de Paz.
Reiteramos nossa parceria, agradecendo os momentos que juntos compartilhamos, as primeiras flores, os primeiros frutos ainda não muito doces, que colhemos na jornada, espalhando sementes ao vento, cuidando do solo, do céu, das águas e do nada.
Um ano termina, outro começa e nós recomeçamos a cada instante nossos votos de servir a humanidade, servir à toda vida com nossa vida.

Que haja Paz, ternura, amizade, compreensão e justiça no nosso caminho da Verdade.
Mãos em prece
Monja Coen
Comunidade Zen BudistaMembro da CCSP
URI Membro do Conselho Parlamentar Cultura de Paz

domingo, 28 de dezembro de 2008

Blogs Budistas

Queridos amigos, farei como o amigo Ricardo Sasaki que colocou em seu blog, Folhas no Caminho, a relação de alguns blogs budistas. Estamos nesta linda rede com nossa motivação pura. Aproveito para desejar a todos um feliz ano novo e que em 2009 possamos estar ainda mais unidos e nos alimentando da mais pura sabedoria. Que assim possa ser útil.
Tashi Delek

Os blogs são:

http://citacoesbuddhistas.blogspot.com/
http://ticinhaquersaber.blogspot.com/
http://silenciozen.blogspot.com/
http://zen-pt.blogspot.com/

Com carinho,
Marcio Bernardes

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

"Uma das coisas que aprendemos com a meditação, quando descemos lentamente dentro de nós mesmos, é que a noção de paz já existe em nós. Todos a desejamos profundamente mesmo que esse desejo esteja muitas vezes oculto, disfarçado, distorcido. Se examinarmos a natureza humana com cuidado, veremos que é boa, bem-intencionada, solícita."
(Dalai Lama, O Livro de Dias, Sextante)

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Meditação amorosa

Meditação Amorosa
Meditação adaptada pelo Ven. Nhat Hanh do texto Visuddhimagga, escrito por Buddhagosa em 430 d.C. - texto tradicional theravada.Esta meditação deve ser praticada da seguinte maneira:primeiro, a recitação na primeira pessoa, referindo-se a si mesmosegundo, a recitação em terceira pessoa, referindo-se à pessoas que lhe são indiferentes (se possível substituir o "ele/ela" pelo nome)terceiro, a recitação em terceira pessoa, referindo-se à pessoas amadas e bem quistas (se possível substituir o "ele/ela" pelo nome)quarto, a recitação em terceira pessoa, referindo-se à pessoas que lhe tenham causado sofrimento (se possível substituir o "ele/ela" pelo nome)quinto, recitar em segunda pessoa, referindo-se a todos.

Que eu possa estar em paz, feliz e leve de corpo e de espírito
Que possa viver em segurança e livre de males
Que que eu possa estar livre da raiva, das aflições, medos e ansiedades
Que eu possa aprender a me olhar com olhos de compreensão e amor
Que eu possa reconhcer e tocar as sementes de alegria e felicidade que existem em mim
Que eu possa aprender a identificar as fontes de raiva, cobiça e ilusão que existem em mim
Que eu possa alimentar as sementes de alegria em mim todos os dias
Que eu possa ser sereno, firme e livre
Que eu possa estar livre do apego e da aversão sem me tornar indiferente

Que ele/ela possa estar em paz, feliz e leve de corpo e de espírito
Que ele/ela possa viver em segurança e livre de males
Que ele/ela possa estar livre da raiva, das aflições, medos e ansiedades
Que ele/ela possa aprender a se olhar com olhos de compreensão e amor
Que ele/ela possa reconhecer e tocar as sementes de alegria e felicidade que existem em si mesmo(a)
Que ele/ela possa aprender a identificar as fontes de raiva, cobiça e ilusão que existem em si mesmo(a)
Que ele/ela possa alimentar as sementes de alegria em si mesmo(a) todos os dias
Que ele/ela possa ser sereno, firme e livreQue ele/ela possa estar livre do apego e da aversão sem se tornar indiferente.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

MEDITAÇÃO OLHANDO PARA O CÉU

Este é outro exemplo de meditação Dzogchen natural. O céu, que representa o elemento espaço, não tem forma nem cor. Ninguém pode dizer exatamente onde ele começa ou onde termina. Ele apenas é.A meditação nos conduz a uma forma de ser que está em perfeita harmonia e alinhamento com a natureza, e também com tudo e todos ao nosso redor - e com a nossa verdadeira natureza. Nesta meditação do céu, nós nos dissolvemos no infinito, tornando-nos unos com o céu.

Feche os olhos. Aquiete as mãos. Sente-se. Inspire profundamente, e expire. Mais uma vez. Relaxe. Solte. Largue tudo. Repouse naturalmente, fique à vontade.Por um instante, deixe tudo passar como ondas no mar, como nuvens no céu infinito.Simplesmente observe. Fique quieto.E saiba. Tudo está certo, aqui.Solte tudo.Solte, deixe ir embora.À vontade. Nada mais a fazer. Nada a entender, nada a realizar.Presente, simplesmente.Natural. Em casa, confortavelmente.Conheça a si mesmo.Veja as coisas como são neste momento.Inspire e expire. Profundamente, lentamente. Deixe o ar entrar, deixe o ar sair.Vá soltando tudo a cada respiração, cada vez mais.Permita que tudo se acalme naturalmente, por si mesmo.Deixe o corpo se acomodar naturalmente em seu próprio lugar, em seu próprio ritmo.Deixe a mente se acomodar naturalmente em seu próprio lugar, em seu próprio ritmo.Deixe tudo fluir naturalmente por alguns momentos.Momento a momento, um de cada vez.Respire, sorria, esteja consciente.Respire, sorria, esteja consciente.Respire, sorria, esteja consciente.Agora.Abra os olhos.Eleve o olhar.Aumente o alcance do círculo de trezentos e sessenta graus, que é a consciência total.Olhe para o céu.Olhe para o espaço, suavemente, frouxamente, sem fixar a vista.(Não é necessário forçar a visão.)O espaço, como a mente, não tem começo nem fim.Não há um lado de dentro nem de fora. Nenhuma forma, cor, tamanho ou aparência.Misture seu olhar ao espaço; funda a mente com o infinito, o espaço vazio.Dissolva-se no espaço - a consciência do espaço.Projete a respiração no espaço, seguindo a expiração - para fora, para fora, para longe.Permita que todos os pensamentos, sentimentos, sensações e emoções venham e vão livremente, todos lançados na vastidão do espaço.Olhe livremente para o espaço, para o céu aberto, para a esfera cristalina da consciência primordial.E solte, solte, solte.Expire.Inspire e expire o céu, e respirando dissolva-se no céu,seguindo a expiração. Para fora, para longe...Expire.Abra-se.Desfralde a mente búdica infinita.Deixe tudo ir embora.Permita. Solte.Largue tudo, passado e futuro,inclusive o corpo e a mente.Misture-se a este céu, lentamente,dissolva-se completamentena luminosae espaçosa alegria da meditação.

Depois de se dissolver no céu, você pode apenas ficar sentado, usufruindo o vazio infinito e luminoso. Talvez apareça um pensamento, mas agora você já sabe como observá-lo e deixar que ele venha e vá. Um sentimento pode se apresentar, mas ele também passará. Talvez sua concentração comece a diminuir. Mas você já sabe como retornar à atenção, renovando-se, observando de novo o movimento natural da respiração que entra e que sai, com atenção especial à expiração, onde tudo vai embora.

Lama Surya Das