Quando começamos a praticar, concentramo-nos em aprender a distinção entre virtude e desvirtude. Ao nos conscientizarmos do predomínio das desvirtudes em nossa mente, passamos a evitar a negatividade. A concentração contínua na virtude nos permite desenvolver hábitos saudáveis em nossas ações, fala e pensamentos. Por fim, quando conseguimos descansar sem esforço no reconhecimento da nossa verdadeira natureza, isso se torna a nossa prática principal. Nesse contexto, percebemos que os fenômenos surgem como o arco-íris ou as nuvens, ou como o Sol e a Lua que nascem e se põem na vastidão do céu sem que este jamais se modifique. Descansamos com clareza e ciência na natureza da mente, que é como o céu.
Chagdud Tulku Rinpoche (Tibete, 1930 - Brasil, 2002)
"Para abrir o coração", II 17
2 comentários:
Gostava de um dia perceber claramente este texto, até agora tive apenas vislumbres
...assim caminhamos! Que nossa prática possa ser contínua, diligente e presente em todos os momentos de nossa existência!
Tashi Delek
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