Numerosos são aqueles que passam longas horas em seus carros. Assim, como isso faz parte de nosso cotidiano, podemos integra-lo ao nosso caminho espiritual. Todavia, por razoes evidentes, não será necessário fechar os olhos quando estamos dirigindo ou se estamos presos na complicação do trânsito. Não obstante, é possível usarmos técnicas meditativas e práticas espirituais para melhorar nossa condução, permanecendo calmos e concentrados, ainda que tenhamos a impressão de viver no caos. No espaço exíguo de nosso automóvel, criemos uma atmosfera que nos seja pessoal. Lembremo-nos do enigma do mestre zen: "Como vemos Budha ao volante de nosso carro?" Elaboremos nossa própria meditação automotiva natural que corresponda melhor ao nosso estado mental de condutor. De minha parte, eis como procedo:
Começamos por três inspiraçõesInale profundamente.Inspirar, expirar.
Ser atentoInspirar de novo, relaxar.
Relaxar um pouco mais,Relaxar a tensão,Tudo o que nos pressiona e oprime.
Nossas mãos estão crispadas ao volante?Não estamos indo rápido demais?
Nosso rosto está tenso?Nossas costas estão contraídas?E o que dizer de nosso pescoço?
O estomago um pouco travado, talvez?A respiração curta? O peito oprimido?
Respirar, relaxar, sorrir,Então aproveitemos o passeio.
Recostemo-nos no assento.Relaxemos.
Experimentemos plenamente a experiência presente.
Aqui e agora,Simplesmente estar sentado e conduzindo nossa viatura.
Seguimos nossa rota
Aquela que nos conduz para nós.
Estejamos presentes
Para nós, com facilidade
Próximo de tudo que nos é familiar.
É possível introduzirmos o sagrado em nossa vida adaptando esta meditação à todas atividades às quais nos entregamos regularmente.
Lama Surya Das

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quinta-feira, 2 de abril de 2009
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
MEDITAÇÃO OLHANDO PARA O CÉU
Este é outro exemplo de meditação Dzogchen natural. O céu, que representa o elemento espaço, não tem forma nem cor. Ninguém pode dizer exatamente onde ele começa ou onde termina. Ele apenas é.A meditação nos conduz a uma forma de ser que está em perfeita harmonia e alinhamento com a natureza, e também com tudo e todos ao nosso redor - e com a nossa verdadeira natureza. Nesta meditação do céu, nós nos dissolvemos no infinito, tornando-nos unos com o céu.
Feche os olhos. Aquiete as mãos. Sente-se. Inspire profundamente, e expire. Mais uma vez. Relaxe. Solte. Largue tudo. Repouse naturalmente, fique à vontade.Por um instante, deixe tudo passar como ondas no mar, como nuvens no céu infinito.Simplesmente observe. Fique quieto.E saiba. Tudo está certo, aqui.Solte tudo.Solte, deixe ir embora.À vontade. Nada mais a fazer. Nada a entender, nada a realizar.Presente, simplesmente.Natural. Em casa, confortavelmente.Conheça a si mesmo.Veja as coisas como são neste momento.Inspire e expire. Profundamente, lentamente. Deixe o ar entrar, deixe o ar sair.Vá soltando tudo a cada respiração, cada vez mais.Permita que tudo se acalme naturalmente, por si mesmo.Deixe o corpo se acomodar naturalmente em seu próprio lugar, em seu próprio ritmo.Deixe a mente se acomodar naturalmente em seu próprio lugar, em seu próprio ritmo.Deixe tudo fluir naturalmente por alguns momentos.Momento a momento, um de cada vez.Respire, sorria, esteja consciente.Respire, sorria, esteja consciente.Respire, sorria, esteja consciente.Agora.Abra os olhos.Eleve o olhar.Aumente o alcance do círculo de trezentos e sessenta graus, que é a consciência total.Olhe para o céu.Olhe para o espaço, suavemente, frouxamente, sem fixar a vista.(Não é necessário forçar a visão.)O espaço, como a mente, não tem começo nem fim.Não há um lado de dentro nem de fora. Nenhuma forma, cor, tamanho ou aparência.Misture seu olhar ao espaço; funda a mente com o infinito, o espaço vazio.Dissolva-se no espaço - a consciência do espaço.Projete a respiração no espaço, seguindo a expiração - para fora, para fora, para longe.Permita que todos os pensamentos, sentimentos, sensações e emoções venham e vão livremente, todos lançados na vastidão do espaço.Olhe livremente para o espaço, para o céu aberto, para a esfera cristalina da consciência primordial.E solte, solte, solte.Expire.Inspire e expire o céu, e respirando dissolva-se no céu,seguindo a expiração. Para fora, para longe...Expire.Abra-se.Desfralde a mente búdica infinita.Deixe tudo ir embora.Permita. Solte.Largue tudo, passado e futuro,inclusive o corpo e a mente.Misture-se a este céu, lentamente,dissolva-se completamentena luminosae espaçosa alegria da meditação.
Depois de se dissolver no céu, você pode apenas ficar sentado, usufruindo o vazio infinito e luminoso. Talvez apareça um pensamento, mas agora você já sabe como observá-lo e deixar que ele venha e vá. Um sentimento pode se apresentar, mas ele também passará. Talvez sua concentração comece a diminuir. Mas você já sabe como retornar à atenção, renovando-se, observando de novo o movimento natural da respiração que entra e que sai, com atenção especial à expiração, onde tudo vai embora.
Lama Surya Das
Feche os olhos. Aquiete as mãos. Sente-se. Inspire profundamente, e expire. Mais uma vez. Relaxe. Solte. Largue tudo. Repouse naturalmente, fique à vontade.Por um instante, deixe tudo passar como ondas no mar, como nuvens no céu infinito.Simplesmente observe. Fique quieto.E saiba. Tudo está certo, aqui.Solte tudo.Solte, deixe ir embora.À vontade. Nada mais a fazer. Nada a entender, nada a realizar.Presente, simplesmente.Natural. Em casa, confortavelmente.Conheça a si mesmo.Veja as coisas como são neste momento.Inspire e expire. Profundamente, lentamente. Deixe o ar entrar, deixe o ar sair.Vá soltando tudo a cada respiração, cada vez mais.Permita que tudo se acalme naturalmente, por si mesmo.Deixe o corpo se acomodar naturalmente em seu próprio lugar, em seu próprio ritmo.Deixe a mente se acomodar naturalmente em seu próprio lugar, em seu próprio ritmo.Deixe tudo fluir naturalmente por alguns momentos.Momento a momento, um de cada vez.Respire, sorria, esteja consciente.Respire, sorria, esteja consciente.Respire, sorria, esteja consciente.Agora.Abra os olhos.Eleve o olhar.Aumente o alcance do círculo de trezentos e sessenta graus, que é a consciência total.Olhe para o céu.Olhe para o espaço, suavemente, frouxamente, sem fixar a vista.(Não é necessário forçar a visão.)O espaço, como a mente, não tem começo nem fim.Não há um lado de dentro nem de fora. Nenhuma forma, cor, tamanho ou aparência.Misture seu olhar ao espaço; funda a mente com o infinito, o espaço vazio.Dissolva-se no espaço - a consciência do espaço.Projete a respiração no espaço, seguindo a expiração - para fora, para fora, para longe.Permita que todos os pensamentos, sentimentos, sensações e emoções venham e vão livremente, todos lançados na vastidão do espaço.Olhe livremente para o espaço, para o céu aberto, para a esfera cristalina da consciência primordial.E solte, solte, solte.Expire.Inspire e expire o céu, e respirando dissolva-se no céu,seguindo a expiração. Para fora, para longe...Expire.Abra-se.Desfralde a mente búdica infinita.Deixe tudo ir embora.Permita. Solte.Largue tudo, passado e futuro,inclusive o corpo e a mente.Misture-se a este céu, lentamente,dissolva-se completamentena luminosae espaçosa alegria da meditação.
Depois de se dissolver no céu, você pode apenas ficar sentado, usufruindo o vazio infinito e luminoso. Talvez apareça um pensamento, mas agora você já sabe como observá-lo e deixar que ele venha e vá. Um sentimento pode se apresentar, mas ele também passará. Talvez sua concentração comece a diminuir. Mas você já sabe como retornar à atenção, renovando-se, observando de novo o movimento natural da respiração que entra e que sai, com atenção especial à expiração, onde tudo vai embora.
Lama Surya Das
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