segunda-feira, 20 de setembro de 2010

"A Roda da Vida como Caminho para a Lucidez"


Em "A Roda da Vida como Caminho para a Lucidez", o Lama Padma Samten oferece aos leitores de língua portuguesa um resumo de alguns dos pontos fundamentais do budismo. Com uma linguagem simples e bem-humorada, o Lama descreve os doze passos da construção do sofrimento humano – representados na imagem da Roda da Vida – , assim como o método para alcançar a lucidez, ou seja, a liberação do sofrimento.

Se o sofrimento foi criado, construído, ele pode ser dissolvido, desconstruído. Para tanto, é necessário aprender a percorrer o caminho inverso, coisa que Padma Samten ensina com maestria. Mas só isso não é suficiente. A lucidez é alcançada pelo cultivo de uma mente compassiva, associado à realização da vacuidade, termo que não significa vazio, como muitos acreditam. Dizer que tudo é vacuidade é afirmar que os fenômenos – as coisas e as relações – não existem por si mesmos; existem apenas na dependência de; interdependentemente.
O entendimento intelectivo do conceito, entretanto, não implica em sua realização. Quando esta acontece, a visão de mundo é profundamente alterada e a pessoa sente-se conectada com o todo. A verdadeira compreensão da essência da realidade ocasiona uma abertura inigualável para o outro e para o mundo. Com exemplos retirados do cotidiano, Lama Samten explica a vacuidade da forma simples, a fim de tornar o caminho rumo à libertação acessível ao maior número possível de pessoas.

Além de ter a virtude de reunir os mais importantes ensinamentos budistas, apresentando ao leitor noções complexas e sofisticadas, livro tem o mérito de mostrar como esse conhecimento pode (e deve) ser aplicado no dia-a-dia por qualquer pessoa que deseje livrar-se do sofrimento.

O Buda disse que ninguém deveria aceitar suas ideias baseando-se apenas na fé. O praticante do budismo deve testar os ensinamentos e ver se funcionam ou não em sua vida.

“Em termos filosóficos, o budismo é uma religião extremamente sofisticada, mas que pode ser resumida em duas palavras: compaixão e sabedoria. Procurar desenvolver essas qualidades é o que todo budista deve fazer em sua prática em busca da iluminação”, diz Lama Samten. Um conselho útil a todos.

Lama Samten estará dando ensinamentos sobre os doze elos da orginação dependente e a roda da vida por todo o Brasil e oferecendo sessões de autógrafos. Acesse o nosso site ou entre em contato com o CEBB de sua região para mais informações.

Clique aqui e compre na loja virtual!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O Poder da Meditação

A Revista "Isto É" de fevereiro deste ano, lançou mais uma matéria sobre os benefícios da meditação para saúde. Para os que quiserem segue o link. Que esta não seja nossa principal motivação.


http://www.istoe.com.br/reportagens/51821_O+PODER+DA+MEDITACAO+PARTE+1?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage

Saúde e paz!!!!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Meditação Shamata (4)


...Há um ponto difícil aqui, os pensamentos estão vindo e estou dizendo para vocês voltarem à respiração, para se concentrarem na respiração. Vocês automaticamente pensam nisso como, "Oh, isto significa que o Rinpoche está dizendo que devemos parar os pensamentos e voltar a nos concentrar em nossa respiração". Isto não é o que quero dizer. Não estou dizendo que vocês devem parar estes pensamentos. Não estou dizendo isso. Tudo que estou dizendo é para se concentrarem na respiração. Essas são duas coisas diferentes. Quando os pensamentos vierem, não os parem, não os aumentem, não os encorajem, não os desencorajem, nada. Sua tarefa é se concentrarem na respiração. É isso.
É importante que entendamos a diferença. Se eu dissesse, "Parem estes pensamentos e então voltem à respiração", isso é uma coisa — mas não estou dizendo isso. Quando os pensamentos estiverem vindo, o que vocês fazem? Voltem à respiração. Essa é a sua tarefa. Parar os pensamentos não é a sua tarefa. Não é parte deste ensinamento. Os pensamentos virão — tudo o que vocês têm de fazer é se concentrarem na respiração. É isso.
O Senhor Maitreya tem alguns conselhos realmente bons para a prática de shamatha. Quando estivermos fazendo shamatha, é importante que lembremos do antídoto. Quando a mente se distrai, temos de lembrar do antídoto. O antídoto aqui é muito simples, voltar à respiração e se concentrar nisso. Essa atenção tem de estar lá toda vez que nos distrairmos. Chamamos isto de aplicar o antídoto. Mas às vezes aplicamos demais o antídoto. Isso pode causar tanto torpor quanto agitação. Perceberam isso? Se vocês se preocuparem muito, em outras palavras, se vocês se mantiverem aplicando o antídoto — antídoto, antídoto, antídoto —, é quase como aplicar o antídoto onde não há veneno e, de fato, isso se torna um problema. Isso se torna uma causa de torpor ou agitação.

Dzongsar Jamyang khyentse, Thubten Chökyi Gyamtso

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Nova medit-AÇÃO. Venha meditar conosco!

foto: medit-ação em Salvador-BA, dia 25 de julho de 2010. Por Fabio Camelo.
Medit-AÇÃO em Poto Alegre e Salvador
(ação coletiva)
Se estiver interessado forme um grupo na sua cidade que a gente divulga aqui no blog.

O que é?
Iremos nos sentar no chão, em posição de meditação.E meditar.Só isso.
Quando? Onde?Em Porto Alegre, será na Rodoviária, dia 25, quarta, das 12h às 13h.
Em Salvador, será no Farol da Barra, dia 29, domingo. Às 16h30, faremos uma pequena reunião e a meditação começará às 17hs.

O que faremos?
Simplesmente sentar e meditar.Sente com as pernas cruzadas, com os olhos abertos.Fixe um ponto e estabilize a mente.Pare de reagir de forma condicionada.Amplie sua liberdade.Não fingimos que meditamos. Meditamos mesmo.Percebemos o que acontece à nossa volta. Mas não reagimos.É possível, sim.


INSTRUÇÕES PARA PORTO ALEGRE:
O ponto de encontro é o início da passarela de pedestres, às 11h45. O grupo decidirá onde e como nos sentaremos. A sugestão é ao longo do canteiro central da rua. O objetivo não é obstruir a passagem de ninguém.


INSTRUÇÕES PARA SALVADOR:
Ocuparemos a máxima extensão a frente do Farol da Barra.O objetivo não é obstruir a passagem de ninguém.Apenas ficaremos enfileirados porém mantendo uma certa distância um do outro. Lembrando que sentaremos no chão. Se quiserem podem levar um pequeno colchonete de Yoga ou uma pequena toalha, bom levar também uma pequena almofada.



Se quiser documentar (fotografar, filmar) será igualmente bem-vindo.


Veja fotos de Porto Alegre! Por Felipe Gaieski.


foto: medit-ação em Salvador-BA, dia 25 de julho de 2010. Por Fabio Camelo.


Textos relacionados:

Informação retirada do Blog do Bodisatva

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Preocupação Sincera


Em 1989, durante uma visita aos Estados Unidos, Sua Santidade o XIV Dalai Lama, ao receber o Prêmio Nobel da Paz, falou diretamente sobre a preocupação sincera das pessoas de nossa época:"Cada pessoa em nosso mundo está interligada e é interdependente. Minha paz e felicidade são uma preocupação minha. Sou responsável por elas. Porém, a felicidade e a paz de toda a sociedade são preocupações de todos. Cada um de nós tem a responsabilidade individual de fazer o que lhe for possível para melhorar o nosso mundo.Em nosso século, a compaixão é uma necessidade, não um luxo. Os seres humanos são animais sociais e precisam viver juntos, queiramos ou não. Se não houver corações gentis e compaixão entre nós, a nossa própria existência estará ameaçada. Mesmo se formos egoístas, deveremos ser sabiamente egoístas e compreender que a nossa sobrevivência e felicidade pessoais dependem dos outros. Portanto, a gentileza e a compaixão para com eles são essenciais.As abelhas e as formigas não têm religião nem educação ou filosofia, embora cooperem instintivamente entre si. Com isso, elas asseguram a sobrevivência da sua sociedade e a felicidade de cada indivíduo que dela participa. Certamente nós humanos, que somos mais inteligentes e sofisticados, podemos fazer o mesmo!


Assim, cada um de nós tem a responsabilidade individual de ajudar os outros da maneira que lhe for possível. Contudo, não devemos esperar mudar o mundo de modo instantâneo. Enquanto não formos iluminados, nossas ações para beneficiar os outros serão limitadas. Sem a paz interior, é impossível haver uma paz mundial. Portanto, devemos melhorar a nós mesmos e, ao mesmo tempo, fazer o que pudermos para ajudar os outros".

Retirado do Blog Silêncio!

Fonte: Coração Aberto, Mente Limpa
Monja Thubten Chodron
Ed. Nova Era

domingo, 15 de agosto de 2010

Shamata e Estado Desperto



O objetivo da prática da atenção, ou shamata, é se tornar consciente do estado desperto. O estado desperto é a base — ou o que você poderia chamar de “suporte” — da mente. É fixo e imutável, como o mastro a que a bandeira da consciência ordinária está presa.
Quando reconhecemos e firmamos uma base no estado desperto, o “vento” da emoção ainda pode soprar. Mas em vez de sermos carregados pelo vento, voltamos nossa atenção para dentro, observando as graduações e mudanças com a intenção de se familiarizar com aquele aspecto da consciência que reconhece: “Ah, isto é o que estou sentindo, é isto que estou pensando”.
Ao fazermos isso, um pouco de espaço se abre dentro de nós. Com a prática, esse espaço — que é a clareza natural da mente — começa a se expandir e assentar.


(Nepal, 1975 ~)“The Aim of Attention”,

Tricycle, verão de 2009(Tricycle’s Daily Dharma, 09/09/2009)

sábado, 7 de agosto de 2010

Meditação Shamata (3)




A meditação shamatha não tem de ser para o objetivo de atingir a iluminação. Se não estiverem interessados na iluminação ou no nirvana, vocês podem praticar o shamatha para serem naturais — para não serem muito dominados pelas circunstâncias. Na maioria do tempo não estamos sob controle de nós mesmos. Nossa mente é sempre atraída ou distraída por algo — nossos inimigos, nossos amantes, nossos amigos, tudo — esperança, medo, inveja, orgulho, apego, agressão, tudo isto. Então, em outras palavras, todos estes objetos, estes fenômenos, o mundo controla nossa mente, não temos controle sobre ela. Talvez possamos controlá-la um pouco por meio segundo, mas se estivermos um estado emocional extremo, nós vamos perdê-la. Agora, como disse antes, deixar nossa ambição é um pouco como a renúncia da qual os buddhistas fazem. Se lermos a vida do Buddha, o Buddha renunciou ao seu palácio, à sua esposa, ao seu filho, aos seus pais, e saiu do palácio em busca da iluminação. Estritamente do ponto de vista do shamatha, podemos dizer que o Buddha estava tentando diminuir sua ambição, ou pelo menos tentando ver aonde ele estava objetivando, o que estava tentando atingir. Ele também estava tentando ver o aspecto fútil do que quer que estivesse tentando atingir. Então, ele planejava abandonar, para atingir o "poder de deixar". Para resumir, o "poder de deixar" é muito importante se vocês quiserem se tornar praticantes de shamatha.
Fazemos a meditação shamatha de modo que possamos atingir este "poder de deixar", ou para entendermos a ruína de nossa obsessão, a ruína de nossa fixação. De fato, como descobriremos, esta técnica é realmente dar a nós mesmos algum tempo ou a oportunidade de desatar os nós que temos. É por isso que alguns dos grandes meditadores dizem que, efetivamente, uma meditação como o shamatha é uma ocasião rara na qual estamos realmente sem fazer nada.
Geralmente, estamos sempre fazendo algo, estamos sempre pensando em algo, estamos sempre ocupados. Conforme ocupamos a nós mesmos, muito nos perdemos nestes milhões de obsessões ou fixações. Aqui, quando meditamos, não fazendo nada, todas estas fixações serão reveladas. Talvez para os iniciantes seja um pouco assustador às vezes, mas lentamente vocês obterão algum tipo de confiança interior para encarar isto. E perceberão que, automaticamente, estas fixações diminuirão — sem fazer nada. Os textos clássicos de instruções de meditação diriam que é como uma cobra se desenrolando; nossas obsessões se desfarão por si mesmas. Vocês obterão esse tipo de habilidade.

Dzongsar Jamyang Khyentse, Thubten Chökyi Gyamtso

domingo, 1 de agosto de 2010

Meditação Shamata (2)


Se tivermos ambições, teremos fixações diante do que quer que estejamos objetivando — até mesmo se a nossa meta for a iluminação. Então, não há meditação, porque estamos pensando sobre ela, estamos cobiçando por ela, estamos fantasiando sobre ela, imaginando coisas. Isso não é meditação.É por isto que uma característica muito, muito importante da meditação shamatha é deixar qualquer meta e simplesmente sentar por sentar. Aqui, inspiramos e expiramos, e apenas observamos isso. Nada mais. Não importa se obtivermos a iluminação ou não, ou se nossos amigos obtiverem a iluminação mais rápido do que nós. Quem se importa? Estamos apenas meditando. Apenas nos sentamos eretos e observamos a respiração entrar e sair. Nada mais. Deixamos todas as obsessões por metas e ambições. Este é um aspecto muito importante. Isto inclui até mesmo a perfeição da meditação shamatha, tentar fazer uma meditação shamatha perfeita. Devemos nos livrar até mesmo disso. Apenas sentar.
A coisa bonita de termos menos obsessões e ambições, e de apenas nos sentarmos eretos e observarmos a respiração, é que nada nos perturbará. As coisas nos perturbam somente porque temos uma meta. Quando temos uma meta, nos tornamos obcecados de alguma forma. Digamos que a nossa meta seja ir a algum lugar, mas alguém estacionou bem na nossa frente, bloqueando nosso carro. Se algo entrar no caminho de nossa mente, isto se torna uma coisa terrível. Se não tivermos essa meta, não importa — barulho, conceira aqui e ali, não importa.
Isto é importante porque os meditadores muitas vezes têm uma forte ambição de atingir algo, e quanto ficam distraídos, eles atravessam todos os tipos de inferno, perdem sua confiança, ficam frustrados, condenam a si mesmos, condenam a técnica. É por isto que, pelo menos durante os poucos momentos de meditação, não importa se estamos obtendo a iluminação ou não, não importa se a água quente está fervendo no bule ou não, não importa se o telefone está tocando e não importa se é algum de nossos amigos ou não — apenas por alguns momentos, estas coisas não importam, apenas por alguns momentos.

Dzongsar Jamyang khyentse, Thubten Chökyi Gyamtso

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Meditação, o caminho para iluminação


O que o Buda viu foi que a ignorância sobre a nossa verdadeira natureza é a raiz de todos os tormentos do samsara, e a raiz da ignorância em si é a tendência habitual da nossa mente para a distração. Para terminar com a distração da mente era preciso acabar com o próprio samsara; a chave para isso, ele percebeu, era trazer a mente de volta à sua verdadeira natureza pela prática da meditação.

O Buda se sentou no chão em serena e humilde dignidade, com o céu sobre ele e à sua volta, como para mostrar-nos que na meditação você se senta com uma atitude mental aberta como o céu, embora permaneça presente na terra e com os pés no chão. O céu é a nossa natureza absoluta, sem barreiras e infinita, e o chão é a nossa realidade, nossa condição relativa e ordinária. A postura que assumimos quando meditamos significa que estamos ligando absoluto e relativo, céu e terra, espaço e chão, como duas asas de um pássaro, integrando a imortal natureza da mente, semelhante ao céu, e o solo da nossa natureza mortal e transitória.

A dádiva de aprender a meditar é o maior presente que você pode se dar nesta vida. Porque é apenas através da meditação que você pode empreender a jornada para descobrir sua verdadeira natureza e assim encontrar a estabilidade e a confiaça de que necessitará para viver e morrer bem. A meditação é o caminho para a iluminação.


Sogyal Rinpoche, em “O Livro Tibetano do Viver e do Morrer“

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Meditação Shamata


Falaremos um pouco sobre a meditação shamatha. Penso que pode ser bom tentarmos e realmente fazermos a meditação conforme prosseguimos. Então, falarei um pouco e em seguida vocês meditarão um pouco, então falarei algo mais e vocês meditarão um pouco mais. Se fizerem isso, então saberão do que estou falando, as instruções farão mais sentido. De outro modo, talvez vocês não sejam capazes de conectar as instruções à meditação.
A técnica real é muito simples. Em geral, todos os grandes meditadores do passado aconselharam a nos sentarmos eretos quando meditarmos. Quando nos sentamos eretos, há um sentido de alerta, um sentido de importância; isto produz a atmosfera correta.
Nesta instrução específica, irei sugerir que não usemos um objeto externo. Às vezes ouvimos a instrução shamatha usando um objeto externo, como uma flor, mas aqui usaremos a tradição padrão Theravada de usar nossa a respiração como objeto. Então, nos concentramos em nossa respiração, simplesmente seguimos nossa inspiração e expiração. É isso. Nossa mente é focada na respiração, nossa postura é ereta, nossos olhos estão abertos. Vamos fazer isso por enquanto e então falaremos um pouco mais. Essa é a técnica essencial, basicamente não fazer nada.
Simplesmente nos sentamos eretos e observamos a nossa meditação. Não estamos preocupados com nossas distrações, com todos esses pensamentos que ocupam a nossa mente. Apenas sentamos. Sozinhos. Apenas por nós mesmos. Absolutamente nenhuma referência... Nós, a respiração e a concentração, isso é tudo o que temos.
Então sentamos, nos concentramos na respiração, nada mais. Então, alguns pensamentos podem vir. Quando estes pensamentos vierem, o que fazemos? Não fazemos nada. Há apenas um método aqui — um único método para aplicar a todas as ocasiões. Esse método é se concentrar na respiração, isso é tudo.Qualquer número de distrações pode ocorrer, coisas que vocês falaram ontem, filmes que assistiram na semana passada, uma conversa que acabaram de ter, coisas que precisam fazer amanhã, um pânico súbito — eu desliguei o gás esta manhã na cozinha? Coisas assim, tudo isto virá, e quando estas coisas vierem, voltem à respiração. Este é o slogan da instrução shamatha. Apenas voltem. A cada vez que percebermos que nos distraímos, nos lembramos das instruções e voltamos. Voltamos à respiração. Vamos fazer isto por algum tempo.

Dzongsar jamyang khyentse, thubten chökyi gyamtso

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Medit- AÇÃO em Salvador

Queridos,

Neste ultimo domingo (25/07) realizamos o primeiro Medit-AÇÃO em Salvador. Este evento faz parte dos sonhos de alguns integrantes do CEBB Porto Alegre, Rio De Janeiro e Salvador. Foi uma experiência maravilhosa compartilhar da nossa prática do silêncio em meio ao mundo, é muito possivel e revelador. Só desejo que este movimento cresça cada vez mais e que outros grupos em todo o país possam se encontrar para realizar esta prática.
Seguem as fotos do evento aqui em Salvador: