quarta-feira, 2 de junho de 2010

Natureza de todas as coisas



Observando todas as coisas
Como não tendo existência própria,
Quaisquer que sejam as aparências de surgimento e desaparecimento,
Sendo apenas descrições provisórias.
Todas as coisas são não-nascidas,
Todas as coisas são não-perecíveis:
Para aqueles que compreendem isso
O Buda sempre estará manifesto.

A natureza das coisas é fundamentalmente vazia e nula,
Sem apego e sem visão.
A vacuidade da natureza inerente é Buda.
Ela não pode ser examinada com o pensamento.
Se alguém conhece a natureza inerente de
Todas as coisas dessa forma,
Essa pessoa não será afligida
Por qualquer aflição.

Pessoas ordinárias vendo as coisas
Apenas perseguem formas,
E não compreendem que as coisas são não-forma:
Por causa disso elas não vêem Buda.

O Sábio está separado dos reinos do tempo,
Completo com as marcas da grandeza,
Habitando o não-habitar,
Onipresente sem se mover.

Sutra Guirlanda de Flores
(Avatamsaka Sutra, livro 14 – Elegias no Monte Meru)

3 comentários:

Cris Tarcia disse...

Marcio, então por perseguir as formas, as coisas, é que sofremos?
Perdemos o verdadeiro sentido da vida com essa ilusão, tudo é temporario, é mais ou menos isso

Um abraço

Cristiane Melo disse...

muito bom o seu blog!
cheio de informação! vou te seguir!
namastê!

Marcio Bernardes (Padma Jigme) disse...

Obrigado Cristiane, bom saber que você gostou. Visite sempre que puder.

Saúde e paz!!!!